CARLOS PINTO
DEMARCA-SE DO PSD DA COVILHÃ
Em entrevista ao programa
"Flagrante Direto" Carlos Pinto demarca-se da atual comissão
política, mostra-se disponível para participar ativamente na campanha, apoiar
uma candidatura independente ou até promovê-la. Para o autarca covilhanense,
no que às autárquicas diz respeito no concelho da Covilhã, "tudo está em
aberto".
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Em entrevista à RCB, Carlos Pinto admite que se tem
sentido "triste pelo facto de ter dado, eu e os que me acompanharam, 5
vitórias ao partido e agora tenham vindo pessoas dizer que era preciso
renovar, não deixar eternizar no poder, essa gente quer distanciar-se do quê?
da obra que está feita? do orgulho que os covilhanenses sentem? e depois a
ideia de que andámos a fazer coisas que não têm nada a ver com o PSD, isso é
um lapso com o qual eu não me identifico".
Para Carlos Pinto as regras estão claras: a atual
comissão política não conta com ele "não contam comigo enquanto eu não
sentir que estão fora de alguma influência perniciosa de pessoas que sempre
foram frustradas e que não alcançaram, alguns deles até benefícios relativos
à presença do PSD na câmara, e que hoje influenciam o dia a dia da comissão
política e que influenciaram as eleições". Questionado sobre os nomes,
Carlos Pinto diz que "eles sabem quem são".
Carlos Pinto confessa que ainda se sente "com
saúde e cheio de força" e mostra-se disponível para participar nas
próximas autárquicas. Impedido de avançar como candidato à presidência da
câmara, por força da lei, o autarca faz depender o tipo de participação do
quadro legal que estiver em vigor na altura "há muitos papéis que face
ao quadro legal que exista eu, se me apetecer, direi o que farei, no uso
pleno das minhas liberdades constitucionais e cívicas, há muita gente por aí
que toma como definitivos dados que ainda são provisórios". Referindo-se
ao seu futuro político, o autarca utilizou uma expressão popular "que
ninguém esteja a vender o bicho antes de o ter caçado".
Carlos Pinto admite ainda apoiar e até promover uma
candidatura independente, e, se for caso disso, até vai para a rua fazer
campanha eleitoral "até porque para mim as campanhas eleitorais são uma
satisfação, um prazer, dificilmente me estou a ver fora, se houver um
candidato que me entusiasme e que eu veja que pela emoção e pela razão dará
um grande presidente de câmara lá estarei".
Para o autarca covilhanense "tudo está em aberto"
no que às autárquicas diz respeito no concelho da Covilhã, "até às
eleições muita água vai ainda passar debaixo das pontes".
Quanto ao seu futuro político, é pouco provável que
vá para casa escrever livros de memórias.
Fonte:RCB
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quinta-feira, 26 de julho de 2012
A entrevista a Carlos Pinto
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