sábado, 14 de janeiro de 2012

CAMINHADAS DO UNIDOS do TORTOSENDO





Aqui está a próxima:

Numa organização do Unidos do Tortosendo, vão realizar-se de Janeiro a Maio do ano em curso, 5 caminhadas.
Os seus itinerários vão ser os seguintes:

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

14.º Portugal de Lés-a-Lés


A Federação de Motociclismo de Portugal
Divulgou o trajeto do 14.º Portugal de Lés-a-Lés,
Saudando-se o
 regresso à Covilhã e à Serra da Estrela, 8 e 9 de Junho
Listagem de hotéis ajuda a programar a grande aventura mototurística. Conhecido que era o final do 14.º Portugal de Lés-a-Lés, a Federação de Motociclismo de Portugal reservou verdadeira prenda  para os mototuristas que, ano após ano, sonham com a grande aventura. Assim, o percurso traçado desde o Algarve rumo ao Norte do País, terá paragem na Covilhã, com a sempre espectacular passagem pela Serra da Estrela, por estradas pouco conhecidas, algumas em entusiasmante estreia na maior maratona mototurística da Europa.


É certo que ainda falta mais de meio ano para a edição 2012 do Portugal de Lés-a-Lés, mas a Comissão de Mototurismo não pára na procura de renovados motivos de interesse, tentando mostrar as mais belas paisagens e as mais interessantes estradas, numa travessia feita de descoberta e de emoções mas também de cultura e gastronomia. Um trabalho a que os elementos da Comissão de Mototurismo da FMP se entregam de corpo e alma, e que ditou novidades no percurso a cumprir pela aventureira caravana entre os dias 7 e 9 de Junho, optando sempre pelas mais turísticas estradas nacionais, municipais e até alguns estradões de terra batida, em detrimento das incaracterísticas auto-estradas ou vias rápidas.

Depois da confirmação de Boticas como final da aventureira viagem, a organização anuncia agora a Covilhã como ponto de chegada da primeira etapa, desde terras algarvias, bem como de partida para a segunda jornada, rumo a Terras de Barroso. Regresso à cidade portuguesa mais próxima do ponto mais alto de território continental, a Torre com os seus 1993 metros de altitude. Cidade que dista cerca de 20 quilómetros do cume da Serra da Estrela e onde a caravana do Portugal de Lés-a-Lés não pernoitava desde 2003, sendo que agora o fará na noite de 8 para 9 de Junho, de sexta para sábado, como habitualmente, mantendo a data e a tradição apesar de ter sido abolido o feriado do Corpo de Deus.

Palco de eleição para um final de uma etapa que se adivinha bastante longa e muito exigente em termos de condução, com uma chegada que será, no mínimo, pouco vulgar e óptima para o público! Jornada que, depois da travessia da serra algarvia e da planície alentejana, passando em locais nunca antes visitados pelo Portugal de Lés-a-Lés como S. Jorge da Beira ou nas Minas da Panasqueira, proporcionará estradas fora do vulgar, de características muito apreciadas pelos motociclistas, onde não faltarão imensas e bem desenhadas curvas nas faldas sul do maciço da Serra da Estrela.

Já dentro da cidade da Covilhã, a rota escolhida homenageará a indústria ligada à transformação da lã que, ao longo de 800 anos, foi principal sustento da terra, um dos principais centros de lanifícios da Europa, contando com dezenas de fábricas de onde saíam afamados tecidos rumo a marcas tão conceituadas como a Hugo Boss, Calvin Klein, Armani, Yves St. Laurent ou Christian Dior. Agora, nas estreitas ruas em pleno centro histórico da cidade, restam apenas as marcas de um passado de intensa actividade, sob a forma de inúmeras fábricas têxteis, na sua maioria ora abandonadas, ora votadas a outras utilizações, restando apenas escassa meia dúzia em laboração. Indústria que potenciou o desenvolvimento da pastorícia, com enormes rebanhos de ovelhas que, além da afamada lã, proporcionavam matéria-prima para o desenvolvimento da queijaria, nomeadamente do famoso Queijo da Serra da Estrela.

Mas há outros motivos de interesse na visita à Covilhã, a começar pela Real Fábrica dos Panos, criada pelo Marquês de Pombal em 1764, e que hoje alberga a sede da Universidade da Beira Interior e o Museu dos Lanifícios, considerado um dos melhores núcleos museológicos desta indústria na Europa.

Elevada a cidade a 20 de Outubro de 1870 pelo rei D. Luís I, a Covilhã possui vasto património arquitectónico da igreja barroca de Santa Maria Maior, com a belíssima fachada recoberta de azulejos, à igreja gótica de S. Francisco, passando pela Igreja da Misericórdia ou pelas capelas de S. João de Malta, que pertenceu à Ordem de Malta; do Calvário, com o interior coberto por talha dourada; ou pela Capela Românica de S. Martinho, a mais antiga edificação da cidade e onde terá casado Pêro da Covilhã. E há ainda a Torre de S. Tiago, do século XIX, de onde se avista praticamente toda a cidade, incluindo alguns troços das muralhas da Covilhã, os que resistiram ao terramoto de 1755 do conjunto inicial edificado por ordem de D. Sancho I.

Terra de enorme peso na História de Portugal, a Covilhã foi berço de grandes portugueses, de Frei Diogo Alves da Cunha, presente na conquista de Ceuta em 1415, a Pêro da Covilhã, o primeiro português a chegar a Moçambique, abrindo portas ao Caminho Marítimo para a Índia. Passando por João Ramalho, Fernão Penteado, os missionários Beato Francisco Álvares (morto a caminho do Brasil), frei Pedro da Covilhã (que chegou à Índia na expedição de Vasco da Gama), padre Francisco Cabral (Japão) ou o padre Gaspar Pais (Abissínia), que em prol da fé levaram longe o nome da Covilhã. Mas houve também cosmógrafos como os irmãos Rui e Francisco Faleiro, o escritor Frei Heitor Pinto, o arquitecto Mateus Fernandes, o advogado e romancista António Alçada Baptista, a cantora e compositora Eugénia de Melo e Castro entre muitos outros covilhanenses dignos de menção.

Em suma, a Covilhã representa ponto de paragem de enorme valor acrescentado na 14.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés, aportando interesse arquitectónico e histórico a um evento que oferece ocasião única de descoberta de um País de muitos desconhecido e tantas vezes votado ao esquecimento. E onde existe ímpar oferta hoteleira, capaz de albergar toda uma caravana que voltará a ultrapassar o milhar de participantes.

Assim vamos de caça e caçadores

Receitas diminuem e reservas encerram
Zonas de caça à beira da ruína
As zonas de caça enfrentam uma crise grave e muitas estão à beira da ruína. Numa época, o sector perdeu 30 milhões de euros de receitas. Nas reservas turísticas, compram-se cada vez menos caçadas, e nas associativas os sócios diminuem a olhos vistos. Os caçadores praticantes são menos 55 mil do que os necessários para manter a actividade economicamente viável.
A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses (CNCP), a Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça (ANPC) e a Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), que representam a quase totalidade dos praticantes, apontam a crise econômica e os entraves legais e burocráticos no acesso à actividade como as principais razões para o panorama pouco optimista. Para Vítor Palmilha, presidente da CNCP, o turismo cinegético será o mais afectado, com "quebras acentuadas nas receitas, no que se refere à diminuição da venda de jornadas de caça". Algumas reservas municipais também serão atingidas e nas associativas as "quebras irão reflectir-se nos investimentos na gestão dos habitats".
Para evitar o despedimento de funcionários, Vítor Palmilha diz que vai haver desvio de verbas destinadas para investimento. Em perspectiva, está a diminuição do número de zonas de caça, evitável se o Estado tomar medidas como "a redução de taxas e a extinção de outras".
Em Portugal, há 287 mil caçadores, mas cada vez menos praticam. Nesta época de 2011/12, apenas 133 mil pagaram a licença que permite exercer a actividade, o número mais baixo desde 2000.
João Carvalho, secretário geral da ANPC, afirma que as associativas "vão perder sócios que não podem pagar as quotas", e muitas evidenciam dificuldades no escoamento da oferta. Jacinto Amaro, da Fencaça, destaca: "Estima-se que na última época a facturação tenha caído 30 milhões de euros."
"A GANÂNCIA ACABOU COM O REGIME LIVRE"
A Federação Nacional de Caçadores e Proprietários, que representa 25 122 associados, tem uma visão diferente da crise. "A responsabilidade é das organizações que quiseram acabar com o regime livre, fazendo com que as zonas de caça se limitassem aos mais ricos", diz o secretário-geral, Eduardo Biscaia. "A ganância acabou com o regime livre, obrigou caçadores a desistir." Para a viabilidade do sector, Biscaia defende o direito a caçar através da posse da licença e não do acesso às reservas.
Fonte: Correio da Manhã, 8-1-2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Covilhã: O que por cá também se vai fazendo a nível de saúde

Covilhã: Médicos e enfermeiros treinam em manequins com reações humanas
Os médicos e enfermeiros da Beira Interior vão passar a dispor de manequins com reações humanas para treinarem procedimentos clínicos e situações de emergência.
Noelle é um desses manequins: representa uma mulher adulta para treino de parto e foi o primeiro dos 30 simuladores da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior a sair das instalações para ser utilizado em formação hospitalar.
Deitada numa maca do Hospital da Covilhã, nota-se ao longe o peito ofegante.
Está ligada a uma máquina que mostra sinais vitais instáveis, obrigando os profissionais de saúde a trabalhar em equipa e tomar várias decisões.
Para Fernanda Pereto, obstetra, a utilização do simulador permite "abordar temas e situações mais raras", o que é tanto mais importante "num serviço onde não há um volume muito grande de pacientes".
Paulo Tourais, enfermeiro, realça que os simuladores "atingem um nível de interação muito semelhante aos seres humanos, mas em que se aprende sem magoar ninguém".
Os manequins fazem parte do Centro de Formação Avançado em Medicina e Ciências da Saúde da faculdade, onde alguns simulam fraturas, outros queimaduras e outros ainda pedem entubação e suturas.
Os modelos mais avançados têm sistema sangüíneo, simulam transpiração, tosse e convulsões.
Outros estão direcionados para determinados procedimentos, como uma punção lombar.
Além das aulas do curso de Medicina, que arrancaram em 2011, desde há dois anos que os simuladores estão também a ser usados em Ciências Farmacêuticas e Ciências do Desporto.
Ajudaram ainda a formar 800 alunos em cursos de Suporte Básico de Vida e Suporte Avançado de Vida no mesmo período.
A primeira utilização em formação fora das instalações da faculdade, na última semana, no Hospital da Covilhã, "faz parte de uma abertura ao exterior que está a crescer", diz Miguel Castelo Branco, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) e ex-presidente da Faculdade de Ciências da Saúde.
Aquele responsável integra a direção da recém-formada Sociedade Portuguesa de Simulação Aplicada às Ciências da Saúde.
A entidade reúne responsáveis ligados a formação nos vários cursos de medicina e enfermagem "com a finalidade de partilhar informação sobre formas de treino e racionalizar o uso de todos os equipamentos disponíveis a nível nacional".
Miguel Castelo Branco destaca a possibilidade de "repetir os procedimentos as vezes que forem necessárias, sem ser necessário encontrar doentes".
Os simuladores "permitem treinos intensos e mais eficazes, concentrados em determinados períodos de tempo", considera.
Fonte: Lusa

domingo, 8 de janeiro de 2012

57.º Aniversário do CPT Pinhos Mansos

Decorreu este Sábado, 7 de Janeiro, o jantar de aniversário do “57.º Aniversário” do popular clube do bairro dos Pinhos Mansos.
Cerca de cinquenta convivas participaram no repasto.
Foram proferidos discursos, alusivos ao acto, pelo Presidente da Direcção, Sr. Marco Nunes, que agradeceu a presença de todos os que ali se haviam deslocado. Depois aproveitou a deixa para se dirigir aos membros autárquicos ali presentes e tal como já lhe tínhamos ouvido o ano transato, referiu de novo o problema do arranjo do telhado, mas disse agora que não seria só o telhado a necessitar de obras prementes mas sim quase toda a sede, apresentou um projeto que disse num estudo realizado recentemente, tudo apontaria que essas obras pudessem rondar um custo aproximado dos 50.000 Euros, sem que o clube tivesse qualquer possibilidade de assumir tais compromissos, sem as ajudas necessárias.
Ouviu-se por parte dos representantes autárquicos, primeiro o Prof. Dr. Mário Raposo e depois o Dr. David Silva, fazerem saudações aos presentes e dizerem ao Presidente do CPT Pinhos Mansos, que não obstante os tempos de crise que por aí pairam, tudo fazerem para tentar ajudar o mais que lhes fosse possível, aquele popular clube dos Pinhos Mansos.
Por fim ouvimos em fado de Coimbra, a voz timbrada do tortosendense, Rui Nascimento e uma voz muito bonita, da já considerada fadista, Mafalda Runa.
Parabéns ao CPT Pinhos Mansos pelos seus 57.º Aniversário.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CARTÃO SOCIAL MUNICIPAL DA COVILHÃ EM ACÇÃO

Já são mais de 16.700 os portadores do Cartão Social Municipal da Covilhã.
Lançado em Julho de 1998, o documento nasceu da preocupação desta Autarquia em conceber mecanismos que, de alguma forma, pudessem minimizar as dificuldades sociais, económicas e familiares dos idosos do Concelho. De forma gradual e faseada, os benefícios foram alargados a outras camadas da população, igualmente vulneráveis e que apresentam dificuldades idênticas, criando-se uma plataforma de igualdade e paridade social.
Assim, o Cartão Social Municipal (CSM) destina-se a prestar apoio aos idosos, reformados, pensionistas, portadores de deficiência comprovada, com grau de desvalorização igual ou superior a 60 por cento e cônjuges do utente activo com idade superior a 60 anos, residentes e eleitores na Covilhã.
Uma das iniciativas destinadas aos portadores deste documento são as Matinés Dançantes "Chá com Biscoito", que se realizam todas as Quartas-feiras, às 15h00, no Teatro Municipal. Durante o ano de 2011, a Câmara Municipal promoveu 51 matinés, onde 5 foram temáticas (Carnaval, Páscoa, São Valentim, São Martinho e Fim de Ano) e em que participaram cerca de 9 mil pessoas, o que equivale a uma média de 175 pessoas por semana.
Durante o ano também são desenvolvidas viagens turísticas para os utentes do CSM. Este ano foram feitas 6 viagens cujos destinos foram Braga, Guimarães e Lamego; Fátima; Douro; Santoinho; Cruzeiro no Tejo e Coimbra / Buçaco.
Face ao elevado número de beneficiários, o serviço de apoio aos utentes passou, em Maio, a ser feito no edifício central desta Autarquia, que é diariamente procurado para proceder ao levantamento de senhas da Covibus, para inscrição nas viagens turísticas ou para esclarecimento de dúvidas.
Como novidade, em Outubro de 2011 teve início a substituição dos cartões em papel por títulos electrónicos de proximidade. Nas freguesias urbanas foram entregues até ao final do mês de Novembro cerca de 2 mil cartões.
No final do mês de Dezembro, a Câmara da Covilhã procedeu à distribuição de 12 equipamentos de teleassistência. Dispositivos de emergência accionados pelo telefone, que visam proporcionar maior segurança aos idosos, e que irão no próximo ano ser estendidos a 100 utentes, num projecto-piloto a desenvolver em parceria com a Fundação P.T.
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CÂMARA ISENTA PROPRIETÁRIOS AGRÍCOLAS DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DE SOLOS
Na Reunião do dia 16 de Dezembro, a Câmara Municipal da Covilhã deliberou isentar os particulares do pagamento das taxas de ocupação de solo e subsolo, em todos os casos que se verifique a necessidade de atravessamento das condutas de água para a rega dos solos.
Trata-se de uma medida excepcional, tendo em conta a crise económica e social vivida hoje em Portugal, que visa incentivar a rega dos solos e a actividade agrícola local, e contribuir desta forma para o desenvolvimento económico do concelho e da região.
Com esta medida, que entrará em vigor no dia 1 de Janeiro, os proprietários dos terrenos ficarão isentos do pagamento de taxas por um período de dois anos, o que constitui um incentivo à prática agrícola, e contribui para melhorar a qualidade de vida das famílias e das populações.
Fonte: CMC