terça-feira, 18 de outubro de 2011

As pensões vitalícias de ex políticos


Pensões vitalícias de ex-políticos não são alvo das medidas de austeridade

2011-10-18 15:45:13

Lisboa – As pensões vitalícias de antigos políticos vão ser poupadas ao esforço adicional de austeridade imposto pelo Orçamento de Estado (OE) para 2012, avança esta terça-feira o Diário de Notícias.

O corte nas pensões e salários públicos previsto para o próximo ano não contempla as pensões vitalícias dos antigos políticos.

Como justificação para esta opção apresenta-se o facto da esmagadora maioria dos políticos re
ceber esta pensão, em média de 2088 euros mensais, em apenas 12 meses pelo que tecnicamente se tornava complicado levar em frente qualquer corte.

Estas pensões são uma regalia contemplada na Lei nº 4/85 até Outubro de 2005, e representam mais de nove milhões de euros por ano, números de 2011, e os beneficiários ascendem às quatro centenas, também números do ano passado.

Conforme avança a RTP, a lista de beneficiários da subvenção vitalícia inclui figuras tão conhecidas como Cavaco Silva, embora esta regalia esteja suspensa desde que tomou posse como Presidente da República, e ainda nomes como os de Manuel Alegre, Santana Lopes, Almeida Santos, Luísa Mesquita, Armando Vara, Odete Santos, João Cravinho, Luís Marques Mendes, Anacoreta Correia ou Luís Mira Amaral.

Recorde-se que o ministro das Finanças anunciou que o corte dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores do sector público no próximo ano vai permitir uma poupança líquida de 1065 milhões de euros em 2012.

De acordo com o relatório do OE 2012, que foi entregue segunda-feira no Parlamento, os trabalhadores do sector público e os pensionistas com remunerações superiores a mil euros vão sofrer «a eliminação temporária» dos seus subsídios de férias e Natal.

(c) PNN Portuguese News Network

Taditos, trabalharam tanto e recebem tão pouco!

Só 2.088.00 €, sem subsídio de férias nem subsídio de natal, nem tão pouco têm outros rendimentos!

Assim paga quem tem uma vida de trabalho a descontar para a previdência e para a ajuda do ordenado dos mesmos.

Depois ainda dizem que isto está mau!

Está mau mas é só para alguns!

Então não é Zé Povinho?

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