quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

RETRATOS DA NOSSA TERRA

Beco nº 1 da Sra. do Rosário










































Local de outrora, aprazível boa vivencia, aonde nasceram, se criaram e fizeram mulheres e homens ilustres da nossa terra. Alguns dos quais, ao olharem para aquele amontoado de lixo, se interrogam?
Esta é a nossa terra? O local aonde nascemos?
Pois! Comentam alguns.
Vetado ao abandono por alguns dos senhorios do antigamente, que recebiam os arrendamentos mensais para levarem uma vida linda, lá pelas Lisboas, em vez de fazerem intervenções nestas suas casas de província.
A D. Olga, a D. Alice e a D. Albertina, são Senhoras que ainda por ali vivem e conservam alguns dos seus haveres, e dizem-nos com alguma mágoa.
Como era este canto há quarenta anos atrás! E a gentinha que aqui vivia!
A D. Olga e a D. Alice quase numa situação de desespero, até porque têm habitações suas, contíguas a estas casas que se encontram em vias de derrocada eminente e que já lhes causaram alguns prejuízos, mas que poderão vir a causar muitos mais.
A D. Olga que se encontrava a meter um telhado novo na sua casa já viu algumas telhas serem partidas por uma primeira derrocada, diz não saber o que mais lhe possa vir a acontecer.
São as Senhoras em causa que nos pedem para que nós também pudéssemos interceder junto de alguém de quem de direito, possa interferir, para que esta situação seja revista.
Pois foi isso mesmo que fizemos, deslocamo-nos à Junta de Freguesia da nossa terra, falamos do assunto, e obtivemos como resposta: que está a ser tudo devidamente acompanhado.
A autarquia, já informou o sector das obras da Câmara Municipal da Covilhã, do estado calamitoso em que se encontram estas casas e as diligencias efectuadas par se encontrarem os legítimos herdeiros dos prédios em causa, aos quais por sua vez os serviços da Câmara vão ter de intimar a tomar as devidas medidas ou a terem de seguir os trâmites legais.
Tudo está a ser devidamente tratado e acompanhado, informaram-nos.
Esperemos que esta, não se torne em muita demora, par que também os nossos olhos, ali mesmo, naquele sítio, não possam ver acontecer alguma tragédia maior.

Sem comentários:

Enviar um comentário