Diario
Digital Castelo Branco/Lusa | 2013-07-24 10:10:00
O Centro
Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, anunciou hoje que obteve o
estatuto de “hospital universitário”, atribuído por uma das “maiores agências
de acreditação hospitalar do mundo”.
A agência que
procedeu à avaliação da qualidade do hospital atribuiu a esta unidade de saúde
o certificado de Centro Médico Académico, assumindo que, além da componente
assistencial, o Hospital da Covilhã também congrega a investigação e ensino.
Miguel Castelo
Branco, presidente do conselho de administração do CHCB, considera que o novo
certificado é “o reconhecimento internacional [deste hospital] como hospital
universitário, ou seja, uma unidade de saúde assistencial, de ensino e
investigação, que cumpre os mais elevados padrões de qualidade exigidos”,
refere em comunicado enviado à Lusa.
Este
responsável acredita que o novo estatuto contribuirá para conquistar e fixar
mais médicos, nomeadamente para as especialidades onde a falta de profissionais
mais se faz sentir.
“As pessoas que
procuram a qualidade reconhecem que um hospital acreditado é uma mais-valia
para o seu percurso profissional. Por isso, ao considerarem alternativas, a
acreditação torna-se, provavelmente, um fator vantajoso e decisivo”, refere.
O mesmo
documento esclarece que a acreditação foi realizada pela Joint Commission
International (JCI), uma comissão que controla a qualidade de hospitais em todo
o mundo, exatamente a mesma entidade que em 2010 atribuiu a acreditação
assistencial ao CHCB.
O CHCB explica
ainda que a certificação é válida por três anos e que foi concedida duas
semanas depois da última visita dos auditores da JCI, realizada no início de
julho. Essa visita teve como objetivo verificar procedimentos identificados
como “não conformidades” durante a primeira visita, que tinha sido realizada em
fevereiro deste ano. Agora “as não conformidades já estão corrigidas”.
Esta acreditação
será ainda dada a conhecer à tutela, de modo a reforçar a reivindicação para
que o Governo atribua vagas de internato a consórcios formativos.
Na Beira
Interior, o consórcio seria formado pelos hospitais da Guarda, Covilhã e
Castelo Branco, que de forma isolada não conseguem obter idoneidade formativa
em determinadas áreas (não têm especialistas em número suficiente para
assegurar a formação), mas em conjunto conseguiriam dar resposta a esse
critério e abrir mais vagas para médicos internistas, nomeadamente para os que
estudam na Faculdade de Medicina da Covilhã.
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